Hipnose
O mais antigo relato sobre o uso da Hipnose data de 1500 a.C. por sacerdotes do Egito antigo, que induziam os enfermos a um estado hipnótico a fim de provocar a cura. No século XIX, o médico inglês James Braid, reformulou a teoria do méd austríaco Mesmer, patenteando o termo hipnose, pois entendia que e um estado particular de ”sono do sistema nervoso”. Posteriormente Br arrependeu-se do termo, pois ao contrário do sono, a hipnose é cientificamente um estado de intensa atividade psíquica.
A hipnose é um fenômeno natural da mente humana e qualquer pessoa pode se beneficiar do processo de cura a qual ela se propõe. Um exemplo comum de estado hipnótico é quando qualquer pessoa intensamente envolvida em uma tarefa (música, filme, leitura) é chamada pelo nome, não ouve e não responde ao chamado em função da extrema atenção dedicada ao que está realizando.
Não é necessário um estado profundo de hipnose para que alterações necessárias ocorram nos processos psíquicos.
A patologia psíquica é entendida pela hipnoterapia educativa como alterações químicas que provocam mudanças de determinados tipos nos pensamentos, sentimentos e comportamentos. Na sua maioria, a patologia (excetuando a de causa orgânica) é compreendida como efeito, assim, por exemplo, a depressão é um conjunto de consequências, ou seja, um conjunto de sintomas tratáveis desde que se encontre as causas destes sintomas.
As causas psíquicas da patologia são as formas de raciocinar aprendidas que levam o paciente a alterar as atividades neuroquímicas, assim como pensamentos, sentimentos e comportamentos.
A tarefa do hipnoterapeuta é identificar os raciocínios automatizados – crenças limitadoras – através dos sintomas apresentados pelo paciente e alterar, da melhor forma possível, a realidade individual deste, facilitando, provocando e promovendo mudanças significativas na forma de sentir, pensar e agir a vida, através de intervenções assertivas e reeducação.
Este fenômeno de modificação é biologicamente comprovado pela ciência.
Em resumo, o processo bioquímico é a modificação de redes neurais existentes e consolidadas – pensamentos, sentimentos e ações – por novas redes neuronais (neuromodulação e neuroestimulação), permitindo, assim, novas possibilidades em comportar-se, sentir, e pensar.